quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

eu e uma bicicleta...


Ontém acordei com vontade de ir a Buenos Aires.

Mas ao invés disso fui a Hãagen - Daz ver o Nelsón évora a "devorar" um gelado sem açucar.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Quem Quer Ser Bilionário?




Eu sabia ...


O Amor move as pessoas...


Um elogio ao amor verdadeiro ao valor da amizade e a irmandade só podia arrecadar a tamanha quantidade de oscáres que arrecadou...











Supondo que estamos envolvidos numa peça de teatro onde o fundo será o cais do sodré...
Compramos uma revista e caminhamos.
A medida da caminhada aumenta a vontade de ler a revista, o que reserva a time out desta vez?
Estamos a escassos passos do tema central da revista.
Desta vez escolheram o chiado para reportar...
A time out é uma revista que dá vontade de ler sem parar, é quase como ler um livro que descreve um lugar ou um sentimento que nós são comuns, pois ficamos embrenhados na leitura.
A tarde estava solarenga e convidativa a uma esplanada...
A companhia merece especial destaque pela falta de concentração...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

receita da semana...






Existem centenas de formas de fazer strogonof!!!


Lembrei-me de publicar aqui o strogonof da saudade.




Receita para duas pessoas




Ingredientes:




1/2 kg memória


2 cabeças em sintonia


2 dcl de concentração


1 pacote de recordações


1 colher de chá




Modo de preparação:




Deixe-se envolver, juntando todos os ingredientes num ambiente favorável, uma música agradável e violá comecemos então o nosso strogonof...




Numa caçarola coloque os 1/2 de memórias, juntando os 2 dcl de concentração, deixe aquecer a caçarola, para que os dcl alourem junto das memórias...


Deixe cozinhar tudo em banho Maria para que as memorias subam a tona da consciência, regue com a colher de chá o lume tem de estar sempre brando, para gratinar as memórias com todos os outros ingredientes.


Este strogonof é demoroso mas muito apetitoso pois se comermos devagar se houver uma boa digestão das recordações, o strogonof permanecerá sempre na memória como aquele primeiro dia em que comemos uma empada em que bebemos um sumo natural e mais recordaremos sempre também a companhia em que estávamos ou o momento que vivíamos naquele instante.


Bom apetite...




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ucal pela manhã




Olhe desculpe a palhinha esta suja!
A palhinha está que?
Suja qual foi a parte do "sujo" que o senhor não entendeu?

Existem aquelas palhinhas cobertas de papel que tal comprar aqui po seu estaminé???

E aquela senhora que me rogou mais de três pragas por eu não lhe dar dinheiro pelos adesivos!
fogo saiu uma pessoa de casa para isto!!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O amor é uma coisa, a vida é outra!


Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

A minha Lista de blogues

Seguidores

Recomendo o livro

Recomendo o livro
Powered By Blogger

Séries

  • 24
  • A vedeta
  • Drº House
  • Gossip girl
  • O.C na terra dos ricos
  • One tree hill
  • Serviço de Urgência
  • Socorro
  • Weeds

Filmes

  • A dúzia é mais barato
  • I´m sam
  • Phone cabine
  • Quem quer ser bilionário
  • Tão profundo como o mar

Livros

  • Anjos e demónios
  • As palavras que nunca te direi
  • Catarina ao sabor da maçã
  • Nas margens do rio pietra eu sentei e chorei
  • o Alquimista
  • O Código da Vinci
  • Pessoas como nós