terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cinco dedos de conversa

As vezes dou por mim a vaguear em pequenas memórias soltas, neste preciso momento dou por mim a querer escrever toda a minha indignação perante a vida perante os comportamentos e perante os seres humanos...
Dou por mim a pensar que o compasso do relógio dita a escravidão que todos sentimos e que julgamos ter terminado quando a última nau atracou num porto qualquer e onde todos beberam, brindando a liberdade! ups mais uma vez a sonhar...
Vamos tentar ilustrar o que sinto, imaginando a palma da nossa mão, estamos todos a olhar para ela certo?
É grande e tem umas linhas, todos achamos que esta é a linha da vida, do amor, do casamento, da saúde e lá lá lá não sei porque todos temos tanta curiosidade nas linhas das mãos e não por exemplo no significado dos nossos dedos.
o polegar, aquele que usamos para fazer fish, vou atribuir-lhe a cotação 8, pois ele pode indicar os nossos estados emocionais, se o levantar estarei bem-disposta, caso contrário estou de mal com a vida...
Ultimamente ando meia perdida a navegar a deriva, sinto-me uma corda em que as pontas são puxadas uma para cada lado... e eu quero estar no meio, pois é lá que esta a virtude... boa até parecia a minha avó e os seus provérbios... lol
Mas dando agora descanso ao polegar, falemos do indicador aquele que dá ordens e nós permite seguir em frente, escolher caminhos, apontar qualidades e defeitos, o indicador é o espelho da nossa gestão devida ou será da vida?
A este atribuiu a cotação 10, não será necessário explicar acho que todos entendemos, podemos discordar, mas entendemos...
E agora estamos a chegar ao mais bruto, ao mais mal-educado... lol o pai de todos! Quem não se lembra da canção:

Pequenino
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolos
E mata piolhos.

e as crianças fazem hã hã hã...

O pai de todos ou médio como o designam, não pode ser visto só pelo cariz negativo que tem...
A brisa matinal acorda os rostos mais adormecidos, mas existem pessoas que ecoam gritos raivosos por nascer mais um dia, por acabar o estado de dormência, por rasgar mais um pijama e correr, correr em direcção a mais uma rotina, gritos de descontentamento mas estou aqui, sigo a mesma direcção, o repeat esta carregado...
lol e depois da primeira paragem é utilizado o "pai de todos" para exprimir mais um gesto, caiu-me em graça fiquei a rir sozinha no meio da rua... as vezes temos piada... não sei...
Mas não reparas-te que estava a imitar o mr bean? lol como é que eu não reparei nisso?
Se não tivesses colocado a questão desta forma talvez o pai de todos neste momento teria uma cotação de 5, mas vou optar pelos 7.
E prontos estamos a dois da recta final... Faltam apenas dois dedos o anelar... Que é vizinho do pai de todos, agora comecei a pensar que não conheço os meus vizinhos, só aquele que ronca e grita, aquele que aparece em boxers a porta e vai para a praia a segunda-feira, hã também conheço aquele monte de vizinhos de baixo que como camarão debaixo de 45 graus e bebe jolinhas, hã conheço a silvie que mal nos entendemos ela é demasiado barulhenta... mas gira, a dona costuma pôr-lhe laca e a poupa dela nunca perde a pouse.

Pronto como não gostei da descrição deste dedo e do caminho descritivo que ele me levou vou cota-lo em 4.

Bem agora apetecia-me poder por sons aqui para partilhar com todos o som que me veio a cabeça, mas foi mais ao menos isto tarar ara, estamos no último dedo o mais bonito e pequenino de todos que se chama: "mínimo" ou "mindinho" este é o meu preferido, quando era pequenina sempre me questionei porque é que tinha 5 dedos e qual era o mais importante e lembro-me que nuna das minhas experiências muito out da realidade, decidi que este era o menos importante dai que se o magoasse não faria mal, isto antes de ter conhecimento e medo da mutilação e do que é perder um dedo ou algo do género! mas sabem o que foi a experiência: o meu rico pai estava a furar com o berbequim a parede e quando acabou é óbvio que aquilo ainda rodava, e como ele disse não vás pa ai que esta quente, decidi mesmo saber se era quente ou a queimar... então rapidamente somei dois mais dois, (e a conta deu 8... ) e como este dedo era o menos importante meti lá o dedo na suposta broca que estava quente, resultado ainda hoje tenho aqui a cicatriz, mas fui forte não chorei nem contei ao meu pai, pois iria ouvir aquela frase: eu avisei-te, ai como eu odeio esta frase com tanto sentido!!!
Falta pontuar o miminho, com uma cicatriz que ainda hoje me marca, não posso deixar de lhe atribuir dez e de aprender com ele o valor de escutar os outros... Estou aqui abre um livro, e conta-me uma história... não importa qual seja o fim...

2 comentários:

Anónimo disse...

para te contar uma historia teria de saber o fim para satifazer a tua insatisfação. teria de contar pelos dedos quantos revoluções passaram pelos sentidos. percorrer o calor nas pontas dos dedos e o frio a emigalhar o toque. as tuas palpebras tremem por sentir o chão a tremer. queres delinear o enredo do teu livro mas ha historias que não se contentam com o fim que lhe queres dar. aprende a não querer saber o fim para poderes voltar ao inicio quantas vezes os dados te deixarem.

Anónimo disse...

nem todos somos capazes de viver lado ao lado com a instabilidade!
eu gosto de delinear, pk já sai tudo furado quando o faço imagina não fazendo, seria a "puta" da anarquia...

Somos diferentes quem quer que seja onde quer que estejas!!!

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